A guerra contra as máquinas já começou, só não percebemos.
Em muitos filmes de ficção, uma inteligência artificial, se rebela contra a humanidade na qual tenta extingui-la. E é claro que isso não é a nossa realidade. (“Será que estamos perto disso?”)
Mas se paramos para reparar, nossa guerra contra as máquinas inteligentes iniciou e cada vez mais elas estão ganhando. Com isso, eu estou propondo um debate sobre a inteligência artificial e seu sistema de recomendação.
Trataremos as redes sociais agora, atualmente, é recomendado para você diversos tipos de conteúdos, que é julgado pelo algoritmo como relevante para você. Na maioria das vezes ele acerta e você se entretém e acaba consumindo aquele conteúdo por horas e horas, como um filme recomendado na Netflix, ou um post no Instagram ou Facebook.
Mas nem tudo são flores
Existem pessoas muito vulneráveis na internet, como idosos e crianças, que são influenciados de forma rápida. No Brasil, essa realidade é um pouco pior, pois somos um dos países onde as pessoas mais se informam por redes sociais do que qualquer outro tipo de meio de notícias, segundo o estudo do Reuters Institute Digital News Report.
Com o sistema de recomendações, as pessoas mais vulneráveis (uma grande parte da população brasileira), são altamente influenciadas, e não é difícil você encontrar pessoas que são influenciadas por publicações e recomendações das redes sociais.
É claro que a publicação só é enviada por meio de mãos humanas, mas para ela chegar até pessoas mais vulneráveis, a forma mais simples é por meios de algoritmos de recomendação.
Além disso o algoritmo consegue distinguir pessoas com conhecimento prévio e que não são tão influenciadas.
Por exemplo, uma pessoa sem conhecimento prévio é mais vulnerável na internet, do que alguém com uma boa base de conhecimento, logo, o algoritmo que traz um conteúdo de desinformação acaba atingindo a pessoa mais vulnerável do que a pessoa com um conhecimento prévio.
Acredito que de maneiras simples podemos combater aos poucos, como informar o desinformado, não compartilhar conteúdos e tentar olhar para nossos ambientes familiares.
Faça sua parte para os androides não vencerem!
Aliás, como você chegou aqui nesta publicação?