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A Inteligência Artificial (IA) é considerada, cada vez mais, essencial para as empresas que desejam desenvolver um negócio sustentável e lucrativo em um espaço de tempo menor. Não à toa, o mercado projetado desta tecnologia deva ultrapassar os US$ 300 bilhões em 2024, com uma taxa de crescimento anual composta de cinco anos de 17,1% de acordo com a previsão do Rastreador Semestral de Inteligência Artificial da IDC Worldwide.
Ainda segundo este levantamento, considerando as três categorias de tecnologia, o software representou 88% das receitas totais do mercado de IA em 2020. Mas por outro lado, é a categoria mais lenta em relação ao crescimento, com um CAGR de cinco anos de 17,3%.
Já na categoria de software de IA, encontramos a maior parcela da receita com 50% em 2020. Estamos falando dos aplicativos de IA e mercado de plataformas de software de IA, que em relação aos termos de crescimento tem previsão para ser o mais forte, com um CAGR de cinco anos de 32,7%.
O considerado mais lento será o software de infraestrutura de sistema de IA, com um CAGR de cinco anos de 13,7%. Respondendo por aproximadamente 36% das receitas de software de IA. Quando falamos de mercado de aplicativos de AI, espera-se que o AI ERM cresça um pouco mais forte do que o AI CRM nos próximos cinco anos.
O conceito de Inteligência Artificial (IA) ainda é desconhecido por muitas pessoas, que ao se depararem com tal expressão, já imaginam robôs com aparência bem semelhante à humana, ocupando postos de trabalho, dominando mercados e transformando a vida de todos nós.
O que podemos dizer é que de certa forma quase todas essas expectativas já são uma realidade, a IA vem transformando as nossas vidas, tanto no âmbito pessoal, quanto nas rotinas profissionais. Mas é importante que deixemos a ideia fictícia um pouco de lado e olharmos para as coisas como elas realmente são.
Quando falamos de AI estamos nos referindo à união de diversas tecnologias (entre elas redes neurais artificiais, algoritmos, sistemas de aprendizado) capazes de simular capacidades humanas relacionadas à inteligência, como por exemplo, raciocínio, percepção de ambiente e habilidade de análise para a tomada de decisão.
Ou seja, além da reprodução de tarefas, as IAs também podem aprender “sozinhas” a partir do desenvolvimento de sistemas de aprendizados capazes de analisar grandes volumes de dados para ampliarem seus conhecimentos.
Fazendo um comparativo bem recente, podemos dizer que a vivência que temos hoje, em relação com a IA era algo muito distante do que vivíamos há um pouco mais de uma década. Porém, mesmo sem uma data definida existem relatos históricos de seres artificiais e homens mecânicos em mitos gregos e romanos. Filósofos e matemáticos de variados tempos já levantavam a possibilidade da mecanização do pensamento.
Registrados, podemos citar obras de ficção científica, como é o caso da peça teatral Rossum’s Universal Robots (1920), que introduziu a palavra “robô” ao repertório das pessoas, e no famoso filme Metropolis (1927).
Um pouco mais adiante, temos o fomento da ideia da criação de cérebro artificial feito por cientistas de várias áreas como neurociência, computação e matemática. Esse movimento se iniciou na Segunda Guerra Mundial, ganhando força nas décadas de 1940 e 1950.
E foi em 1956 que a Conferência Dartmouth formalizou o termo inteligência artificial, determinou a missão da IA e seus pesquisadores precursores como por exemplo: Marvin Minsky, John McCarthy, Allen Newell e Herbert A. Simon.
A IA está presente em diversos processos da nossa retina, desde o momento que somos abordados por sugestão de filmes e vídeos nas plataformas de streaming, passando por aplicativos presentes em nossos smartphones, como o Fotos, Google, entre outros, até carros que não necessitam de condutor.
Muita coisa hoje já é norteada pela IA que ultrapassaram os “muros” das empresas e impactam diretamente nosso dia a dia. E entender isso é de suma importância para o futuro-próximo.
A EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) desenvolveu uma pesquisa com o objetivo de conhecer as demandas empresariais em Inteligência Artificial (IA), como forma de promover inovação e impulsionar a competitividade.
Ao responder a pesquisa, a empresa receberá os resultados antes da divulgação oficial. As informações serão tratadas com confidencialidade, sendo divulgados somente resultados agregados.
Caso a empresa demonstre interesse em conhecer mais sobre as possibilidades de parceria com a Rede, os centros de pesquisa (Unidades EMBRAPII) poderão entrar em contato para apresentar as oportunidades.
Somente empresas devem responder a pesquisa.
Prazo 26 de Fevereiro de 2021.
Para ter acesso ao formulário da pesquisa CLIQUE AQUI.